Apuração no papel atrasa resultado da eleição do PT em Goiás

COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

O TRE-GO não teria liberado urnas eletrônicas para votação

Ainda presidente do PT em Goiás, Katia Maria participa ativamente da contagem de votos na eleição estadual do partido (Foto: Domingos Ketelbey)

Na hora de escolher sua nova direção estadual, o PT que tradicionalmente defende o voto na urna eletrônica para pleitos, teve que recorrer ao bom e velho papel. A eleição que consagrou a deputada federal Adriana Accorsi como nova presidente da sigla foi realizada por cédulas impressas, apuração manual e totalização centralizada em Goiânia. Tudo auditável, tudo seguro. Mas também, tudo muito lento.

A agora futura ex-presidente Kátia Maria, que participou da contagem, explicou à coluna que o partido chegou a solicitar urnas eletrônicas ao TRE-GO. Mas de acordo com a vereadora, o tribunal não liberou. Sem alternativa, restou ao diretório manter o modelo tradicional e contar voto por voto, cidade por cidade.

O resultado era esperado para a manhã desta segunda-feira (7), mas, até o início da noite, ainda não havia número final. O motivo: todos os votos do estado precisam ser transportados fisicamente até a capital, uma logística digna de tempos pré-digitais. E que acabou atrasando a festa da deputada federal.

Apesar da demora, ninguém no partido tem dúvidas sobre o desfecho. Só em Goiânia, Adriana teve 721 votos, contra 40 do adversário Luiz Carvalho. Vitória incontestável, com direito a goleada. O restante da apuração vai servir apenas para cumprir tabela.

À esta coluna, Adriana Accorsi até já elencou quais serão alguns de seus principais desafios: citou, por exemplo, melhorar a comunicação do PT junto à população e destacou que a formação de chapas majoritárias e proporcionais para as eleições de 2026, entre as missões frente à legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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