O Ministério da Saúde de Israel informou, nesta quinta-feira (9/10), que o sistema de saúde local se prepara para receber cerca de 20 reféns israelenses que vão retornar do cativeiro do Hamas, na Faixa de Gaza.
O Centro Médico Sheba, em Tel Hashomer, o Centro Médico Sourasky (Ichilov), em Tel Aviv, e o Centro Médico Beilinson, em Petah Tikva, foram acionados para esse fim. A medida acontece após o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Hamas. A primeira fase do acordo envolve a troca de reféns e prisioneiros.
Primeira fase
- O anúncio de cessar-fogo entre o Hamas e Israel foi feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, nessa quarta-feira (8/10).
- Ele anunciou que Gaza “será reconstruída” após a conclusão da primeira fase do acordo de paz, assinado também nessa quarta.
- Segundo Trump, países da região devem participar da reconstrução. “Eles têm uma riqueza enorme e querem ver isso acontecer. Acreditamos que Gaza será um lugar muito mais seguro e próspero”, afirmou.
Caso algum deles precise de atendimento médico com urgência, será levado ao Centro Médico Universitário Soroka, em Beersheba, ou ao Centro Médico Barzilai, em Ashkelon, mais próximos de Gaza, segundo a mídia local.

Evyatar David, refém do Hamas
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Hamas diz que vai libertar o refém israelense Edan Alexander
Amir Levy/Getty Images

O vídeo de três minutos mostra um refém israelense, identificado pela mídia de Israel como Guy Gilboa-Dalal, de 24 anos
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O Centro Nacional de Medicina Forense informou que está finalizando os preparativos para receber os corpos das vítimas.
Todos os hospitais receberam diretrizes para o atendimento dos reféns israelenses. Cada um terá um quarto privativo em área isolada do hospital, acompanhado por familiares.
O gabinete israelense informou, também nesta quinta, que irá se reunir para discutir um plano que garanta a libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelo Hamas e que o acordo só entrará em vigor após ser aprovado na reunião do gabinete.
Ao longo dos dois anos de guerra, o grupo palestino divulgou diversas imagens de reféns israelenses mantidos por eles. Nos vídeos, os reféns pediam para voltar para “casa”, em Israel.